quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Dee Snider – We Are The Ones (2016):



Por Davi Pascale

Dee Snider lança novo álbum solo. Cantor foge do senso comum, mas decepciona na qualidade das composições. Provavelmente, seu trabalho mais fraco até hoje.

Sempre gostei do Dee Snider. Voz forte, energia fora do comum, grande carisma e fez vários álbuns excelentes. Tanto dentro do Twisted Sister – Stay Hungry e You Can´t Stop Rock n Roll são ótimos exemplos – quanto fora do Twisted. O Blood n Bullets do Widowmaker e seu trabalho ao lado do Desperados não deixam por menos. Entretanto, esse We Are The Ones é um erro.

O cantor parece perdido tentando soar moderno à todo custo, enquanto tenta diversas sonoridades. Todas elas fora de sua realidade musical. Aplaudo sua coragem de mudar, mas o resultado é um tanto decepcionante. Outro problema é que não seguiu uma vertente, apostou em várias. Além de estranho, o disco soa uma colcha de retalhos.

A faixa título abre o disco com uma forte influência punk. Uma música não mais do que razoável, mas passa. E até aí, ok. Vários artistas de hard rock tinham influencia do punk (Motley Crue,  Guns n´ Roses e, até mesmo, Skid Row são alguns exemplos). O refrão de “Close To You” é outra que resgata influencias do gênero, ainda que nos versos ele soe mais como Bon Jovi do que qualquer outra coisa.

Dee Snider deixa a desejer em novo disco

“Rule The World” é uma que parece ter sido escrita para tentar reviver seus dias de artista de rádio (sim, ele fez bastante sucesso no passado). Soa como uma música do Thirty Seconds to Mars. “Believe” lembra alguma faixa esquecida do Fresno. “Head Like a Hole” remete à Rob Zombie. “Superhero” parece ter sido escrita por alguns desses grupos que tocam no Lollapalooza. Nada contra o festival, mas não tem nada a ver com o que ele prega artisticamente. A impressão que me dá é que ele está perdido, atacando para todo canto, para ver se alguma plateia abraça ele.

Como se não bastasse, ainda cometeu o sacrilégio de regravar “We´re Not Gonna Take It” em uma versão dramática, tirando toda a alegria desse que é, provavelmente, seu maior sucesso. Os melhores momentos ficam por conta de “Crazy For Nothing”, um punk rock moderno, porém com um refrão impactante, e “Over Again”, certamente a faixa mais roqueira e a mais forte do novo trabalho. Essa é uma que tem de tudo para funcionar nas apresentações ao vivo. Animada e com um refrão pegajoso.

Legal ver um musico como ele com vontade de produzir coisas novas e se aventurando em novos territórios, entretanto falta alguém com uma visão maior para guia-lo à um resultado mais coeso.  Valeu a tentativa...

Nota: 4,0 / 10,0
Status: Fraco

Faixas:
      01)   We Are The Ones
      02)   Over Again
      03)   Close To You
      04)   Rule The World
      05)   We´re Not Gonna Take It
      06)   Crazy For Nothing
      07)   Believe
      08)   Head Like a Hole
      09)   Superhero 
      10)   So What

terça-feira, 29 de novembro de 2016

King Bird – Got Newz (2016):



Por Davi Pascale

Com nova formação, King Bird chega ao seu quarto lançamento. Disco traz banda inspirada e renovada. Recomendadíssimo aos amantes do hard rock.

A galera do King Bird tem crescido no cenário. Se por um lado, os músicos ainda não desfrutam do prestígio da grande mídia (assim, como acontece atualmente com 90% dos artistas de rock do nosso país – sim, o rock voltou para o underground); de outro, tem se fortalecido cada vez mais entre os rockers.

A banda sofreu um grande baque com a saída de João Luiz, integrante bem admirado entre os fãs, que atualmente segue ao lado do lendário Casa das Máquinas. Entretanto, encontrou uma ótima nova voz para o seu trabalho: Ton Cremon. Guardem bem esse nome, vocês ainda vão ouvir falar muito dele por aí.

Sua entrada trouxe sangue novo. A banda não está mais tão presa à ideia de resgatar a sonoridade dos anos 70, algo que era bem perceptível em seus primeiros discos. Cremon também canta de um modo diferente. Possui uma voz mais limpa, faz umas vocalizações mais 80´s. Os arranjos também estão um pouco mais diretos, um pouco mais na cara. A faixa de abertura, “Immortal Rider”, exemplifica bem o que estou dizendo. Refrão bem 80´s, bateria bem simples, entretanto algumas referências de 70´s aqui e ali... A ponte do refrão e a ponte do solo (dobrando guitarra e baixo) remetem aos tempos de ouro do Rainbow, por exemplo.

Grupo se reinventa em Got Newz

Esse é o pique do disco. Os músicos pegaram suas influencias (outrora gritantes) de Deep Purple, Rainbow e Ufo e casaram com a sonoridade de grupos como Whitesnake e Gotthard. Decisão acertada, com isso tornam-se um diferencial na cena. Som 70´s é legal demais, mas tem bastante gente fazendo isso no Brasil. A mixagem moderna também ajuda o grupo a criar uma cara própria.

Além de Cremon, outro grande destaque é Sílvio Lopes. O guitarrista rouba atenção tanto nos riffs (onde vale destacar “Break Away”, “Gonna Rock You” e “Smoke Signals”) quanto nos solos. A participação de Nando Fernandes, um dos grandes vocalistas da cena brasileira, diga-se de passagem, em “The Rode You Ride” trará uma certa nostalgia aos antigos fãs, já que ele canta naquela pegada meio Ronnie James Dio.

Como toda boa banda de hard rock, não faltam as famosas baladas aqui. Mais precisamente “Years Gone By” e a minha favorita “Freeze Frame My Life”. Há também aquelas que começam devagar para depois explodir com tudo. Um ótimo exemplo é a ótima “Back In Time”.

Got Newz apresenta o King Bird em seu melhor momento. Álbum com bastante personalidade, faixas fortes e músicos em uma ótima fase. Arranjos bem construídos, bem executados e sem ser exibicionista à todo momento. Para quem está atrás de uma boa banda brasileira, aí está uma ótima pedida. Vá de olhos fechados...

Nota: 8,5 / 10,0
Status: Excelente

Faixas:
      01)   Immortal Rider
      02)   Break Away
      03)   Years Gone By
      04)   Back In Time
      05)   Gonna Rock You
      06)   Freeze Flame My Life
      07)   Daybreak
      08)   The Rode You Ride
      09)   Doomsday
      10)   Smoke Signals 
      11)   Last Page

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Lobão – Uma Odisseia no Universo Paralelo (2001):


Por Davi Pascale

Lançado durante sua fase independente, segundo disco ao vivo do músico carioca focava em b-sides e marcava por peso em performance inspirada.

No início dos ano 2000, o musico Lobão virou o rei da cena independente brasileira. Conseguiu uma venda expressiva com seu álbum vendido em banca de jornal (o ótimo, A Vida É Doce) e apoiou a revista OutraCoisa, focada em artistas do underground. Foi justamente nessa fase que o álbum em questão foi lançado.

Mais uma vez lançado nas bancas, o disco causou menos furor. O que é uma pena. O show foi filmado pela Multishow, mas teve seu registro em vídeo arquivado. A apresentação foi exibida na íntegra no canal televisivo, mas o lançamento em DVD acabou sendo abortado. O que também é uma pena.

Uma Odisseia No Universo Paralelo trazia o musico totalmente à vontade no palco. Seguro e com uma formação enxuta (apenas um baixista e um baterista o acompanhava), João Luiz Woerdenbag Filho estava em uma fase brilhante. O repertório era focado em seu mais recente álbum – o já citado A Vida é Doce – e trazia algumas verdadeiras pérolas. “A Noite”, “O Grito” e “Samba da Caixa Preta” foram resgatadas de álbuns obscuros e se tornam um dos pontos alto da apresentação.

Ao vivo, as músicas cresciam. Sem a aproximação da MPB de Nostalgia da Modernidade e com pequenas intersecções de bateria eletrônica (algo bastante presente em Noite), as canções ganham mais peso, mais intensidade.

Show foi exibido pela Multishow

Dos anos 80, vieram alguns de seus hits: “Decadence Avec Elegance”, “Vida Bandida”, “Panamericana”, “Me Chama”... Todas com ótima reação do público e uma performance cheia de gás.

Recentemente, o cantor/compositor voltou a ser o centro das atenções quando escreveu uma carta para Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil e a publicou em sua pagina do Facebook. Para quem conhece seu trabalho à alguns anos sabe que ele nutre uma certa simpatia pelos artistas tropicalistas, embora já tenha criticado muitas de suas atitudes. Aqui, vinha uma homenagem para Caetano Veloso, a faixa “Para o Mano Caetano”, onde o cantor deixa bem explicita sua relação de amor/ódio ao compositor baiano. Na época, em entrevista à Folha Online, Lobão declarou que “Não é uma homenagem, é uma declaração de amor. Chego até a chorar no fim da música. O tom da minha voz é explícito. Não quero que seja visto como deboche”.

Uma Odisseia No Universo Paralelo é o melhor trabalho ao vivo de Lobão e um dos últimos grandes discos ao vivo do rock brasileiro. Se você deixou passar batido na época, vale correr atrás do prejuízo. Registro brilhante.

Nota: 9,0 / 10,0
Status: Intenso

Faixas:
      01)   Universo Paralelo
      02)   A Noite
      03)   Tão Menina
      04)   O Grito
      05)   Decadence Avec Elegance
      06)   El Desdichado
      07)   Noite e Dia/ Me Chama
      08)   Sozinha Minha
      09)   Lullaby
      10)   A Vida é Doce
      11)   Panamericana
      12)   Samba da Caixa Preta
      13)   Mano Caetano
      14)   Radio Blá

      15)   Vida Bandida

domingo, 27 de novembro de 2016

Prince – Hit n Run Phase One (2015):



Por Davi Pascale

Derradeiro álbum de Prince demonstrava um artista atualizado em termos de arranjo. Hit n Run trazia o som do cantor para o presente.

Prince foi um dos artistas mais talentosos do universo pop. Criativo, inquieto, excelente músico, excelente cantor, performático. Um tanto egocêntrico, assim como acontecia com (quase) todo artista genial. Sim, podemos usar o termo para o rapaz sem soar exagerado ou forçado. Sem duvidas, era um artista único.

Dono de uma discografia enorme, o músico perfeccionista brincava como ninguém com elementos do funk, do pop, do hip hop, do dance, do rock. Misturava tudo sem dó. Sem medo de ser criticado, nem de ser ousado. Hit n Run segue essa cartilha...

“Million $ Show” abre o álbum relembrando trechos de “1999” e “Let´s Go Crazy”, antes de cair em uma levada R&B contemporânea que poderia ter sido utilizado em qualquer álbum da Beyonce. A inconfundível voz de Prince dá as caras em “Shut This Down” com um trabalho de teclado remetendo à sonoridade de discoteca. “FallInLove2Nite” é outra que poderia ser utilizada nas pistas de dança.



“Like a Mack”, dueto com Curly Fryz é uma faixa que marca bem essa modernização do seu som. Entretanto, o grande momento do disco é a balada “This Could B Us”, com uma linha vocal deliciosa, onde o músico voltava a explorar seu famoso falsete.

Prince era um artista completo. Nas apresentações, tinha o público na palma de suas mãos. Mesmo o jornalista mais carrasco abaixava a cabeça e enfiava o rabinho entre as pernas quando estava em sua frente. Em suas entrevistas, por exemplo, não permitia que gravassem a conversa. O repórter tinha que anotar tudo no papel. Todos obedeciam sem reclamar.

Além de compor, produzir e cantar, o músico tocava guitarra como poucos. “HardRockLover” resgata um pouco do seu talento nas seis cordas, embora no passado já tenha feito algo mais impressionante no instrumento. Há algumas bola fora no disco. “X´s Face “ soa sem sal, enquanto “Mr. Nelson” é um tanto confuso.

O músico volta a acertar a mão na reta final com “1000 X´s & O´s” e principalmente na balada “June” que conta com uma linha de voz que remete bastante ao trabalho que fazia nos anos 80 e 90, época em que marcou toda uma geração com clipes marcantes e faixas/trabalhos emblemáticos.

Hit n Run Phase One, certamente, não é seu melhor trabalho, mas é um disco que não merece passar batido. Prince demonstrava antenado com o presente, enquanto mantinha suas veias do passado. E, como era de se esperar, a qualidade de gravação e execução é impecável.

Nota:  8,0 / 10,0
Status: Nostalgia modernizada

Faixas:
      01)   Million $ Show
      02)   Shut This Down
      03)   Ain´t About 2 Stop
      04)   Like a Mack
      05)   This Could B Us
      06)   FallInLove2Nite
      07)   X´s Face
      08)   HardRockLover
      09)   Mr. Nelson
      10)   1000 X´s & O´s
      11)   June

sábado, 26 de novembro de 2016

Notícias do Rock

Fique por dentro das últimas notícias do mundo do rock. Lançamentos, curiosidades, enfim os principais acontecimentos da cena dentro e fora do Brasil. Confira, a seguir...

Por Davi Pascale


Queen + Adam Lambert solta DVD ao vivo

Essa, talvez seja uma das reuniões mais polêmicas dos últimos tempos. Mesmo assim, ao menos um registro ficará para posteridade. Existem boatos sobre um possível álbum de inéditas, assim como fizeram com Paul Rodgers alguns anos atrás. Enquanto não se confirma, o grupo de Brian May solta um DVD ao vivo. Queen + Adam Lambert Live In Japan chegará às lojas no próximo mês, em vários formatos. Confira um trailer...





Irmãos Busic lançam nova banda




Infelizmente, o Dr. Sin encerrou as atividades. Os irmãos Busic, contudo, já anunciaram uma nova banda. Andria e Ivan se unirão à Zeca Salgueiro (Mundo Cão) e Hard Alexandre (Madgator) em um novo projeto chamado apenas Busic. Ao que tudo indica, os músicos continuarão apostando no hard rock, com maior ênfase nas letras em português. O debut já está perto de ser lançado. Aguardando ansiosamente...


Foreigner lança novo clipe

O Foreigner acaba de lançar um álbum 10” pela Record Store Day. O disco foi lançado pela Rhino e apresenta 4 faixas. “Feels Like The First Time” e “Long , Long Way From Home” em suas versões clássicas. Uma versão ao vivo de “Jukebox Hero” e uma versão inédita de “The Flame Still Burns”. Mick Jones havia escrito essa música para o filme Still Crazy (no Brasil, Ainda Muito Loucos), que era interpretada por uma banda fictícia. Essa, contudo, é a primeira vez que o Foreigner faz um registro da canção. Confira o clip a seguir...




Mansão de Elvis Presley está à venda




A mansão, que pertenceu ao rei do rock no fim dos anos 60, está à venda pelo valor de U$30.000.000,00. A casa de 4.800 metros quadrados está localizada no bairro Trousdale Estades, em Beverly Hills (California), tem vista para o mar, e fica em uma área repleta de celebridades. Vai encarar?


Elton John se nega à se apresentar durante a posse de Donald Trump





Donald Trump foi eleito o novo presidente dos Estados Unidos. Dono de opiniões fortes, a escolha por Trump tem desagradado à muitos. Inclusive, no universo artístico. Depois de Vince Neil cancelar sua apresentação (“Como os republicanos ganharam, fomos desconvidados”), agora é a vez de Elton John negar o convite. Anthony Scaramuci, conselheiro de Trump, havia declarado publicamente ao BBC que o musico se apresentaria na posse. Porém, os representantes de Elton John já vieram à publico declarando que não há a mínima possibilidade do músico participar do evento. Essa briga, pelo visto, vai longe...

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Pretty Reckless – Who You Selling For (2016):



Por Davi Pascale

Grupo de Nova Iorque lança novo álbum. Disco traz uma sonoridade mais sombria e aposta em maior variedade de arranjos.

E eis que Pretty Reckless chega ao seu terceiro trabalho. Embora seja um bom disco, é até o momento o menos empolgante em sua (ainda) curta discografia. Taylor Momsen fez, mais uma vez, um ótimo trabalho vocal, mas a banda está com uma sonoridade mais para baixo. Em alguns momentos, funciona bem; em outros, nem tanto.

Algo que precisamos aplaudir é a coragem dos músicos de saírem do território comum. Who You Selling For não é uma simples continuação de Going to Hell. Os músicos estão ousando mais, buscando novas referências. Passam aqui pelo hard rock, o rock alternativo, o country, o blues.

“Hangman”,faixa que abre o disco, traz uma vocalização meio Alice In Chains. Aquele trabalho vocal arrastado e dobrado que a turma de Jerry Cantrell tanto adora. Essa é meio que uma marca do novo trabalho. Ele está mais sombrio.

Nas faixas mais pesadas, funciona bem. “Living In Storm” resgata as guitarras do grunge, nos remetendo um pouco ao debut da banda. “Prisoner” nos leva de volta ao Going to Hell ao misturar palmas e guitarras distorcidas, brincadeira que já haviam realizado na faixa “Heaven Knows”, com o diferencial que a musica do novo álbum traz uma vocalização mais bluesy.



A pegada blues também surge com força em “Back To The River”. Com a participação de Warren Haynes (Gov´t Mule), a canção aposta em uma sonoridade meia blues, meia southern. A linha vocal é um mix de Paul Rodgers com Ronnie Van Zant. Embora tenha uma ótima voz, a participação de Haynes fica restrita à guitarra solo. Que, por sinal, ele arregaça.

“Oh My God” e “Wild City” empolgam, enquanto “Mad Love” deve causar estranheza em uma primeira audição por conta de sua linha de baixo e bateria meio dançantes. Ainda assim, é uma canção agradável. O grande problema desse disco são as baladas e tem bastante delas por aqui.
    
Essa pegada meio sombria, meio arrastada nas baladas faz com que soem monótonas, sonolentas. Um bom exemplo seria “The Devil´s Back” ou ainda em “Bedroom Window” que, apesar de curta, soa sem sal. De todas as baladas do disco, a única que me cativou foi “Take Me Down. Mais para cima, mais roqueira.

Os fãs, muito provavelmente, irão ficar satisfeitos com o novo CD. Para quem nunca ouviu nada deles antes, recomendo começar com os 2 primeiros álbuns. Em suma, é um trabalho bom,mas não espetacular....

Nota: 7.0 / 10,0
Status: Bom

Faixas:
      01)   The Walls Are Closing In / Hangman
      02)   Oh My God
      03)   Take Me Down
      04)   Prisoner
      05)   Wild City
      06)   Back To The River (c/ Warren Haynes)
      07)   Who You Selling For
      08)   Bedroom Window
      09)   Living In The Storm
      10)   Already Dead
      11)   The Devil´s Back
      12)   Mad Love

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Kiss Kruise VI – Pt II:

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Continuo hoje a contar toda a aventura que vivi no cruzeiro do Kiss. You wanted the best, you got the best…
Por Davi Pascale
Fotos: Davi Pascale, Convidados do Cruzeiro (foto minhas com os artistas. Valeu, galerinha)
Publicado originalmente no site Consultoria do Rock
6 de Novembro. Chega a primeira parada do cruzeiro: Cozumel, na área do Mexico, mais precisamente na área de compras. Andei em todo o lugar, dei uma andada na cidade, mas procurei não ir muito longe. Estava sozinho, se me perdesse, estava ferrado. Não teria para quem recorrer. Não comprei nada, apenas dei uma volta e aproveitei para almoçar. Nessas paradas, todas as atividades do navio deixam de funcionar. Então se não fizesse agora, teria que esperar até perto das 17h. Comi no Hooters. Ambiente bem bacana, comida boa, garotas lindas. Uma cena curiosa foi encontrar Chip Z´Nuff andando no shoppinzinho com o mesmo visual dos shows. Ou seja, chapéu e óculos gigantes na cara. Vários funcionários foram pedir foto com o cara. Até agora não sei se pela música ou se pelo visual extravagante. Umas 14:30h já voltei para o navio e fiquei por lá. Estava programado para sair às 15:30h.
Nesse mesmo horário, estava programada a apresentação do Whitford/St Holmes. Nada mais, nada menos do que Brad Whitford do Aerosmith e Derek St Holmes da banda do Ted Nugent. A dupla havia gravado um álbum em 1981 e voltaram a se reunir no ano passado. Show absurdo!!!! Brent Fitz arrebenta, Brad Whitford rouba a cena diversas vezes e St Holmes canta incrivelmente bem. O set trouxe algumas musicas de seus dois álbuns e alguns clássicos do Aerosmith como “Last Child” e “Train Kept a Rollin”. Nessas, quem assumiu o vocal foi o tecladista Buck Johnson, atualmente também um musico da banda de Steven Tyler. Sim, o rapaz se saiu bem.
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Depois da apresentação, Brad Whitford atendeu as pessoas para fotos e autógrafos. Sendo fã do Aerosmith desde criança, obviamente não perdi a chance.
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Fim do show. Hora de dar uma descansada. Dei mais uma volta pelo navio, comprei a foto que tinha feito no embarque e um álbum para colocá-la, dei mais uma passada na loja de merchandising. No primeiro dia de loja, haviam apenas camisetas e algumas fotos do Kiss, depois chegaram mais coisas. O Kiss permitiu que os demais artistas também colocassem seus produtos a venda. CDs, DVDs, camisetas, o que quer que fosse. Comprei alguns álbuns que não tinha ainda do Enuff Znuff, do King´s X e afins.
21h! O quarteto mascarado iniciaria sua primeira apresentação no teatro. Como o espaço não comporta todos, a banda faz duas apresentações e na compra do cruzeiro você deve optar qual noite você quer assistir. Não é permitido comprar para as duas noites. Optei pela segunda porque as opções de lugar estavam melhores. Sim, é com lugar marcado… Para aqueles que esperariam a noite seguinte, meu caso, os músicos fizeram uma transmissão por telão na área conhecida como Atrium. Fui lá conferir. Apenas uma câmera estática, porém com uma ótima qualidade de som. O mais louco de tudo é que na hora da chuva de confetes em “Rock n Roll All Nite”, caía confete na área do telão também kkkk. Paul Stanley estava com a voz um pouco mais forte do que tem apresentado nos últimos tempos e o set trouxe algumas raridades como “Keep Me Comin´”, “Rock n Roll Hell”, “Radioactive” e “Wouldn´t You Like To Know Me”, além de alguns clássicos já esperados como “God of Thunder”, “I Love It Loud”, “Detroit Rock City” e “Love Gun”. Showzaço!
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Terminada a transmissão fiquei por lá para conferir, mais uma vez, o Skid Row. Havia perdido o início da outra apresentação. Queria ver um show do início ao fim. Muito legal!! O set foi praticamente o mesmo do show anterior, mas o lugar tem uma pegada mais intimista. Vi eles ainda mais de perto e consegui conversar rapidamente com Scotti Hill no final da apresentação. Para mim, pelo menos, que assistia Oh Can You Say Scream em VHS sem parar, experiência hiper bacana.
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Fim do show do Skid Row, fui dormir. No dia seguinte teria uma atividade logo cedo com ninguém mais, ninguém menos do que mr. Gene Simmons.
7 de Novembro. O navio aportou em Grand Cayman às 10h. Demoraria para descer dele, contudo. Afinal, faria uma masterclass com Gene Simmons às 10h30. Simplesmente memorável. O baixista do Kiss comenta sobre algumas histórias de bastidores do rock (o conhecimento do cara é absurdo) enquanto te ensina a compor uma musica. 16 alunos, fui um deles, juntam-se a ele para compor uma musica inédita. Ele fica na guitarra, os alunos no baixo, e ele vai orientando o que fazer no baixo e dando ideias de composição. Como uma boa parte dos participantes não são baixistas, muitos não são sequer musico, ele orienta em tocar com as cordas soltas, os famosos acordes. Ele cria um riff na guitarra e vai dando dicas de como criar ideia de letras, vocalização, etc. Nesse meio tempo, vai soltando varias curiosidades. Sobre suas criações com o Kiss, criações de outros artistas que ele teve a oportunidade de presenciar (Stevie Nicks, Elton John…) O evento durou perto de 2 horas. Realmente, inesquecível!!!
Terminada a aula, desci do navio e fui andar um pouco no Grand Cayman. Mais uma vez, não fui longe demais para não correr o risco de me perder. Mais uma vez, não comprei nada. Só dei uma volta, almocei e retornei ao navio. Dessa vez, almocei no Hard Rock Café. Ambiente agradável, mas bem menor do que o de Miami. O cardápio é praticamente o mesmo. Curiosamente, várias musicas do Kiss estavam tocando na lanchonete.
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Voltei para o navio às 16h. Nesse dia, ele sairia às 17h. Aproveitei para dar uma descansada e curtir um pouco o cruzeiro. Admirei um pouco a paisagem. Dei mais algumas voltas. Assisti um trecho do Cleveland´s Breakfast Club. Uma banda cover. O guitarrista deles é o guitarrista que acompanha a Taylor Swift em turnê. O cara tocando Van Halen é de cair de joelhos. Às 21h seria minha vez de ver o Kiss. Dessa vez, do lado de dentro do teatro. Logo que entrei, notei que Shannon Tweed, esposa do Gene Simmons, estava no local. No andar superior, mas na mesma direção da minha poltrona. Em determinado momento, ela começou a jogar algumas palhetas do Gene Simmons. Impressionante como a galera se mata para conseguir pegar uma palheta, é como se tivessem encontrado um pote de ouro. Como estava próximo, algumas vieram em minha direção e uma delas caiu no meu colo, guardei comigo, é claro.
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O teatro é extremamente aconchegante. Ótima visualização e som perfeito. O show foi basicamente o mesmo da noite anterior. Mais uma vez, Paul Stanley estava acima da média. De diferente, apenas o bis quando trocaram “Strutter” por “Deuce”. Dei graças a Deus que não trocaram as raridades. Estava louco para conferir “Wouldn´t You Like To Know Me”, “Keep Me Comin´” e “Radioactive” de perto e consegui. Nessa edição, o tema era o Creatures Of The Night. Para celebrar, fizeram uma replica do tanque que utilizaram na excursão que passou pelo Brasil. Paul e Gene usaram as mesmas roupas da época. Tommy usou o visual que o Ace Frehley estava na época (ele não gravou o disco, nem participou da turnê, mas participou do clipe de “I Love It Loud” e de alguns programas de TV). O único senão é que Eric Singer continuou com o visual de catman e, nessa época, o baterista era o Eric Carr. Poderia ter revivido o personagem em homenagem ao falecido músico. O show, contudo, foi fantástico!
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Mais uma vez, sem pirotecnia e sem os números solos. Os músicos entram andando no palco, pegam seus instrumentos e mandam som atrás de som. Terminado o show do Kiss, corri para a área da piscina. Iria rolar o show do Dead Daisies. Banda que estava muito afim de assistir e não havia conseguido ainda. Antes, rolou o Creatures Costume Fashion Show, um evento onde vários fãs subiam ao palco caracterizado como algum integrante do Kiss. Pintou até um Vinnie Vincent por lá… Tinha uns figuraças…
Na hora de começar o show, John Corabi sobe no palco e avisa. “Estão prevendo chuva, portanto estamos transferindo nosso show para o Atrium. Assim que a banda que está lá, encerrar sua apresentação, nós entraremos. Caso contrário, corre o risco de eu ter que interromper o show depois de 2 ou 3 músicas. Espero vocês por lá”.
E assim foi… Corri para lá. Estava rolando a apresentação do The Dives. Banda do filho do Paul Stanley. Paul estava escondido atrás das caixas assistindo o filho. Conforme prometido, o Dead Daisies veio na sequencia. Show devastador. Para mim, foi puxado porque acordei cedo para fazer a atividade com o Gene Simmons, e por conta da mudança, o show começou tarde, mas mesmo assim fiquei até o fim. Brian Tichy fez um numero solo em cima do solo do Peter Criss. Marco Mendoza roubava a cena girando com o seu baixo. Doug Aldrich é um verdadeiro monstro. John Corabi está cantando muuuuuito. O repertório foi focado em cima do último álbum Make Some Noize, mas trouxe também algumas músicas de Revolución, além de alguns covers. Desses, o que mais me impressionou foi a versão de “Helter Skelter” (Beatles). John Corabi cantando isso é mortal.
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Terminada a apresentação, fui pro quarto, precisava dormir algumas horas. No dia seguinte teríamos mais momentos marcantes… E, ah sim, fui surpreendido com mais alguns brindes do Kiss em cima da minha cama. Entre eles, um LP exclusivo com o encarte assinado à caneta pelos 4 integrantes da banda. Genial!
Dia 8 de Novembro. Acordei cedo e fui dar uma espiada na partida de bingo com o Enuff Znuff. Achei as cartelas caras, acabei não participando. Só assisti um pedaço. Realizaram dentro do teatro. Por ser uma atividade com a banda, teria feito diferente. Algo mais próximo dos músicos, mais intimista. Afinal, essa é a graça de se participar da atividade com um musico. Não comentei nada, fiquei quieto, guardei minha opinião para mim. Cumprimentei toda a banda antes de sair do teatro. Tinha falado apenas com Chip.
Em seguida, fui para o deck principal conferir o show do Magnetico. Meio difícil chegar lá porque o Paul Stanley estava para chegar dentro da área de onde ele vendia suas pinturas, para assinar os quadros de quem havia adquirido. E ficava bem no trajeto. Como já o havia conhecido e já havia assinado minhas coisas com ele, não fiquei esperando por ele, fui pro show. O líder do Magnetico é um musico chamado Rafael Moreira. Musico brasileiro que ganha a vida no exterior. Já se apresentou com o Rockstar Supernova, gravou DVD com o Paul Stanley, excursionou com Christina Aguilera e Pink. Comprei os CDS dele no cruzeiro, não ouvi ainda. Embora contem com poucos músicos, fazem um trabalho pesadinho. Trabalho bem feito. 3 músicos no palco e muito bem executado.
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Terminada a apresentação corri de volta para o Atrium para assistir um trecho do Paul Stanley´s Pizza Contest. Varias pessoas se inscreviam para participar e essas seriam selecionadas por sorteio. Ali, Paul, que gosta de cozinhar no tempo livre, prepararia algumas pizzas para os convidados. Transmitiram o evento por telão. Assisti um pedaço e fui almoçar.
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Retornei ao deck de onde assisti um pedaço de mais uma apresentação do Kings X. Antes de subirem no palco, troquei algumas rápidas palavras com Ty Tabor e Doug Pinnick. Encontrei com eles no caminho do restaurante. Ambos, bem simpáticos.
Corri mais uma vez para o Atrium onde transmitiriam outra atividade com convidados selecionados por sorteio. Dessa vez, Are You Smarter Than a Rock God w/ Gene Simmons. As pessoas sorteadas disputariam conhecimento com o baixista. Os temas variavam entre conhecimentos gerais, musica em geral, filmes e Kiss. Assisti apenas um pedaço para ver como funcionava a dinâmica. E, bah… a pergunta final, que ninguém sabia a resposta, eu sabia responder. hehehe
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16:15. Era a vez do Special Guest. Muitos acreditavam que seria uma apresentação do Ace Frehley, mas quem subiu ao palco foi o Nick Simmons, filho de Gene. Mesmo esquema da Sophie. Ele na voz, um violão e um baterista. No repertório; Led Zeppelin, Joe Cocker, The Doors… Tem uma voz bacana, mas achei algumas de suas escolhas ousadas demais. Um momento curioso foi quando Evan Stanley subiu ao palco para tocar junto com ele. Bacana ver os dois juntos. No mínimo, curioso.
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Fim da apresentação, continuei ali. Afinal, iria rolar o Kiss Q&A. Durante alguns dias, os fãs enviaram perguntas para a banda e depois foi realizada uma votação para eleger as 20 melhores. Nesse momento, toda a banda iria ao palco para respondê-las. E as perguntas seriam feitas por quem as criou. Paul Stanley, demonstrou ser o mais pé no chão, menos deslumbrado. Gene, o mais irreverente. As perguntas eram as famosas curiosidades de fã: “Vocês fariam um álbum acústico somente com material inédito?”, “Se pudesse ser alguém que não você, por um dia, quem você gostaria de ser?”, “Qual sua música preferida?”, “Qual show você gostaria de ter assistido e nunca teve oportunidade?”. Os músicos respondiam com inteligência e acabaram divertindo os fãs. O Gene era o campeão de arrancar risadas do publico com respostas nonsense. “Gostaria de ter assistido o Kiss. Nuuuunca assisti!”.
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Fim das perguntas. Era hora de assistir o tão aguardado show acústico do Paul. Apresentação totalmente intimista para algumas dezenas de pessoas. Só quem adquiriu um de seus instrumentos, poderia assisti-la. Em torno de 50 minutos, ele conversa com os fãs e toca algumas musicas no violão. Somente ele no palco, sem acompanhamentos. O repertório traz algumas preciosidades. “Antes de ter condições de ter uma guitarra, eu tocava violão. Haviam muitas coisas que eu tocava. Essa é uma música que eu costumava tocar. Não é minha, mas gostaria de ter escrito", declara antes de interpretar "Catch The Wind" do cantor Donovan. 
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Foi desse modo que ele iniciou o show. No repertório, alguns clássicos do Kiss como “Hard Luck Woman”, "Everytime I Look At You" e algumas raridades. “Hold Me, Touch Me”, de seu álbum solo de 1978. “So Long” e “Mistake”, músicas registradas em demos do Kiss, mas nunca lançadas. Nos depoimentos, mais uma vez, demonstrava simpatia. “Muitas pessoas chegam em mim e dizem ‘Obrigado, você mudou minha vida’ e eu respondo ‘Lhe digo o mesmo’. Não estaria aqui sem o apoio de vocês”. A voz dele estava cansada. Cantou varias notas para baixo, usou alguns falsetes, mas assistir uma apresentação, praticamente cara a cara com ele, com um repertório desses é no, mínimo, emocionante. Para o fã, é uma experiência que não tem preço.
Saí da sala e corri para o teatro. As duas próximas atrações que deveriam ocorrer no deck da piscina foram transferidas para dentro do teatro. Assisti o finalzinho do Whitford/St Holmes e assisti o show do The Dives, dessa vez, na íntegra. Banda bem redondinha, fizeram um show bem competente. Fazem um trabalho autoral, bastante referência de anos 60. Em alguns momentos, soam rock de garagem. Em outros, transpiravam influência de Beatles. Quando conversei com eles na pré-party, eles alegaram estar gravando o seu debut e prometeram novidades já para Janeiro de 2017. Vamos ver o que são essas novidades exatamente…
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Os shows que queria assistir, já tinha visto todos. Como estava cedo ainda, peguei o calendário para ver o que mais rolaria de interessante. Afinal, não queria deixar de aproveitar a ultima noite do cruzeiro. E eis que descubro que o Dead Daisies faria uma nova apresentação em poucos instantes, no mesmo lugar que havia assistido eles, o Skid Row e o Enuff Z´Nuff. Como havia gostado bastante do show deles, conferi mais uma vez. Outra puta performance.
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Os músicos com uma puta garra, com um publico bem maior. Repertório, entretanto, bem parecido. Poucas musicas foram mudadas. No final do show, falei rapidamente com o Brian Tichy, o Dave Lowell e retornei ao teatro que havia se transformado em um cinema.
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Estavam transmitindo lá o show do Kiss em Las Vegas. Honestamente, não gostei da transmissão. Achei o volume baixo, imagem meia boca. De todo modo, foi uma forma bonita de encerrar o passeio. Enquanto via os minutos finais do filme, vinham até mim vários flashes de tudo aquilo que havia vivido ali. Momentos únicos que jamais esquecerei. Dia seguinte, seria dia de abandonar o navio. Na saída, vários artistas que participaram do cruzeiro passaram andando do meu lado. A galera do Skid Row, Brad Whitford, St Holmes (que inclusive, puxou papo comigo quando me viu com os instrumentos na mão. Gente finíssima, por sinal…). Honestamente, já imaginava que o passeio seria bacana, mas não conseguia imaginar nem metade dos momentos que vivi. Em uma palavra: inesquecível!