Por Davi Pascale
Grupo de Nova Iorque lança novo
álbum. Disco traz uma sonoridade mais sombria e aposta em maior variedade de
arranjos.
E eis que Pretty Reckless chega
ao seu terceiro trabalho. Embora seja um bom disco, é até o momento o menos
empolgante em sua (ainda) curta discografia. Taylor Momsen fez, mais uma vez,
um ótimo trabalho vocal, mas a banda está com uma sonoridade mais para baixo.
Em alguns momentos, funciona bem; em outros, nem tanto.
Algo que precisamos aplaudir é a
coragem dos músicos de saírem do território comum. Who You Selling For não é uma simples continuação de Going to Hell. Os músicos estão ousando
mais, buscando novas referências. Passam aqui pelo hard rock, o rock
alternativo, o country, o blues.
“Hangman”,faixa que abre o disco, traz uma vocalização meio Alice In Chains. Aquele trabalho vocal arrastado e dobrado que a turma de Jerry Cantrell tanto adora. Essa é meio que uma marca do novo trabalho. Ele está mais sombrio.
“Hangman”,faixa que abre o disco, traz uma vocalização meio Alice In Chains. Aquele trabalho vocal arrastado e dobrado que a turma de Jerry Cantrell tanto adora. Essa é meio que uma marca do novo trabalho. Ele está mais sombrio.
Nas faixas mais pesadas, funciona
bem. “Living In Storm” resgata as guitarras do grunge, nos remetendo um pouco
ao debut da banda. “Prisoner” nos leva de volta ao Going to Hell ao misturar palmas e guitarras distorcidas, brincadeira
que já haviam realizado na faixa “Heaven Knows”, com o diferencial que a musica
do novo álbum traz uma vocalização mais bluesy.
A pegada blues também surge com
força em “Back To The River”. Com a participação de Warren Haynes (Gov´t Mule),
a canção aposta em uma sonoridade meia blues, meia southern. A linha vocal é um
mix de Paul Rodgers com Ronnie Van Zant. Embora tenha uma ótima voz, a
participação de Haynes fica restrita à guitarra solo. Que, por sinal, ele
arregaça.
“Oh My God” e “Wild City”
empolgam, enquanto “Mad Love” deve causar estranheza em uma primeira audição
por conta de sua linha de baixo e bateria meio dançantes. Ainda assim, é uma
canção agradável. O grande problema desse disco são as baladas e tem bastante
delas por aqui.
Essa pegada meio sombria, meio
arrastada nas baladas faz com que soem monótonas, sonolentas. Um bom exemplo
seria “The Devil´s Back” ou ainda em “Bedroom Window” que, apesar de curta, soa
sem sal. De todas as baladas do disco, a única que me cativou foi “Take Me Down.
Mais para cima, mais roqueira.
Os fãs, muito provavelmente, irão
ficar satisfeitos com o novo CD. Para quem nunca ouviu nada deles antes,
recomendo começar com os 2 primeiros álbuns. Em suma, é um trabalho bom,mas não
espetacular....
Nota: 7.0 / 10,0
Status: Bom
Faixas:
01)
The Walls Are Closing In / Hangman
02)
Oh My God
03)
Take Me Down
04) Prisoner
05) Wild City
06) Back To The River (c/ Warren Haynes)
07) Who You Selling For
08) Bedroom Window
09) Living In The Storm
10) Already Dead
11) The Devil´s Back
12) Mad Love
12) Mad Love
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