Por Rafael Menegueti
Hoje decidi fazer um texto diferente. Em vez de uma
resenha sobre algum disco novo ou coisa do tipo, optei por algo mais pessoal.
Abro espaço agora para falar de álbuns que mexem mais com minha emoção do que
com a razão (o que eu costumo usar para falar de música aqui no blog na maior
parte do tempo). Preparei uma pequena lista de cinco discos que mudaram minha
vida, não por serem geniais ou os melhores, mas por terem influenciado meu modo
de ouvir música, meus gostos e marcado momentos importantes para mim.
Linkin Park – Hibrid Theory (2001)
Antes do Linkin Park eu ouvia música sem ligar muito pro
que fosse. Pode parecer mentira, mas foram eles que me fizeram me interessar
por rock de vez. Cheguei a comentar no primeiro post que fiz pro blog. Ouvia
direto, repetidamente, sem parar. A mistura de elementos de metal e hip-hip, o
peso dos riffs e os vocais eram os ingredientes principais para me tornar fã da
banda. Até hoje, mesmo depois de me aprofundar muito mais no gênero e suas
vertentes, considero este um dos álbuns de rock que mais me marcaram.
Silverchair – Diorama (2002)
Esse é o disco da minha vida. O meu favorito disparado, e
provavelmente nunca perderá esse posto. Se o Linkin Park me trouxe de vez pro
rock, foi com esse álbum do Silverchair que eu descobri o quanto o estilo pode
ser abrangente entre peso e suavidade. Diorama me fez apreciar mais músicas com
arranjos orquestrais, pianos e acústicas. E também me empolgava muito com as
faixas mais agitadas, que mostravam influências claras de bandas como Black
Sabbath. E a banda então virou minha favorita durante toda minha adolescência.
Epica – Design Your Universe (2009)
Há algum tempo eu desenvolvi uma certa predileção por
algumas bandas com vocais femininos. Muitas delas fazem parte da cena do metal sinfônico,
entre elas a que me fez começar a buscar mais desse universo, o Epica. Comprei
o Design Your Universe quase às cegas, tendo ouvido apenas uma música da banda
antes. Não me arrependi. Tudo nesse álbum me soa fantástico. O contraste dos
belos vocais de Simone Simons com os guturais brutais de Mark Jansen, os solos,
as orquestrações e os arranjos. Foi aqui que eu abri a porta para sonoridades ainda mais variadas dentro do metal.
Avenged Sevenfold – Avenged Sevenfold (2007)
A banda é uma das mais controversas, daquelas “ame ou
odeie”, mas pra mim ela teve muita importância. Foi quando ouvi o álbum homônimo
dos californianos do Avenged Sevenfold que eu me aproximei do metal mais atual que
surgiu a partir dos anos 00 na América do Norte. Eles foram a porta de entrada
pra que eu conhecesse muito da cena metalcore, e também do chamado “new wave of American
heavy metal”, que eu ainda não havia experimentado. Nesse disco a banda explorou
uma musicalidade muito maior do que nos anteriores, e por isso ele me agradou
tanto.
Smashing Pumpkins – Siamese Dream (1993)
Outra de minhas paixões na música são bandas
alternativas, principalmente as que surgiram entre o final dos anos 80 e anos
90. O Smashing Pumpkins figura entre uma de minhas favoritas até hoje. A
sonoridade da banda sempre me causou arrepios, e Siamese Dream é o disco que
possui muitas de minhas faixas favoritas da banda de Billy Corgan, que eu
descobri enquanto assistia a um antigo programa de música que passava à noite
na TV Cultura. Nem preciso falar da nostalgia que ouvir esse álbum me causa.