Por Davi Pascale
O novo álbum de Slash, World on Fire, será lançado no próximo mês. Enquanto o material não vem, aproveitaremos para lembrar seu mais recente trabalho que, inclusive, trouxe o músico ao Brasil. Neste segundo disco-solo, Myles Kennedy ficou responsável pelos vocais. O trabalho mais recente de Axl Rose (Chinese Democracy) dividiu os fãs. Alguns acharam que o rapaz estava certo de mudar a sonoridade já que estamos em outra era. Outros, no entanto, acharam que soava moderno demais e que era um erro estampar o nome Guns n´ Roses na capa. O mesmo não ocorre no CD do guitarrista que entrega exatamente aquilo que os fãs esperam: hard rock com guitarra falando alto, vocais gritados e solos inspirados.
Dessa vez o que dividiu opinião, mais uma vez, foi a presença de Myles. Para quem não se lembra, a discussão começou a ficar mais tensa no lançamento do CD e DVD ao vivo Slash Live – Made In Stoke. Honestamente, acho que essa picuinha toda é por conta do cantor ser integrante do Alter Bridge (grupo que conta com ex-integrantes do Creed). Verdade seja dita, o rapaz fez um ótimo trabalho vocal. Tanto no CD ao vivo quanto nesse Apocalyptic Love. Acho, aliás, que ele combina mais com o guitarrista do que Scott Weiland. Ou seja, essa ladainha toda não passa de dor-de-cotovelo de adulto que pensa como uma criança de 3 anos.
Em seu primeiro álbum solo, Slash havia convidado vários vocalistas para participarem ao longo do disco. Com isso, o álbum não mantinha uma dinâmica. Até por conta da versatilidade entre os convidados. Aqui, a dinâmica se mantém. Como disse no início do texto, a aposta aqui é uma volta ao hard rock. Porém, se tivesse que comparar esse trabalho com alguma de suas ex-bandas diria que ele se aproxima mais do Snakepit do que do Guns n´ Roses.
Ao contrário do egocêntrico Axl Rose, o músico parece não ficar muito lamentando o passado e toca o barco adiante. Bem que seu ex-cantor poderia fazer o mesmo. Desde o lançamento do fracassado Chinese Democracy, os fãs não ouviram mais nenhum lançamento do mesmo.
O novo álbum de Slash, World on Fire, será lançado no próximo mês. Enquanto o material não vem, aproveitaremos para lembrar seu mais recente trabalho que, inclusive, trouxe o músico ao Brasil. Neste segundo disco-solo, Myles Kennedy ficou responsável pelos vocais. O trabalho mais recente de Axl Rose (Chinese Democracy) dividiu os fãs. Alguns acharam que o rapaz estava certo de mudar a sonoridade já que estamos em outra era. Outros, no entanto, acharam que soava moderno demais e que era um erro estampar o nome Guns n´ Roses na capa. O mesmo não ocorre no CD do guitarrista que entrega exatamente aquilo que os fãs esperam: hard rock com guitarra falando alto, vocais gritados e solos inspirados.
Dessa vez o que dividiu opinião, mais uma vez, foi a presença de Myles. Para quem não se lembra, a discussão começou a ficar mais tensa no lançamento do CD e DVD ao vivo Slash Live – Made In Stoke. Honestamente, acho que essa picuinha toda é por conta do cantor ser integrante do Alter Bridge (grupo que conta com ex-integrantes do Creed). Verdade seja dita, o rapaz fez um ótimo trabalho vocal. Tanto no CD ao vivo quanto nesse Apocalyptic Love. Acho, aliás, que ele combina mais com o guitarrista do que Scott Weiland. Ou seja, essa ladainha toda não passa de dor-de-cotovelo de adulto que pensa como uma criança de 3 anos.
Em seu primeiro álbum solo, Slash havia convidado vários vocalistas para participarem ao longo do disco. Com isso, o álbum não mantinha uma dinâmica. Até por conta da versatilidade entre os convidados. Aqui, a dinâmica se mantém. Como disse no início do texto, a aposta aqui é uma volta ao hard rock. Porém, se tivesse que comparar esse trabalho com alguma de suas ex-bandas diria que ele se aproxima mais do Snakepit do que do Guns n´ Roses.
Ao contrário do egocêntrico Axl Rose, o músico parece não ficar muito lamentando o passado e toca o barco adiante. Bem que seu ex-cantor poderia fazer o mesmo. Desde o lançamento do fracassado Chinese Democracy, os fãs não ouviram mais nenhum lançamento do mesmo.
Segundo disco-solo de Slash trazia ótimos riffs e firmava Myles Kennedy na banda |
Além de Slash e Myles, completam o time o baterista Brent Fitz (Alice Cooper, Vince Neil) e o baixista Todd Kernes (Sin City Sinners). Sempre gostei do estilo de Brent. Comecei a prestar atenção na época em que integrava o Union ao lado de John Corabi (Motley Crue) e Bruce Kulick (Kiss). Mais uma vez o rapaz fez bonito interpretando as canções de Saul Hudson com uma pegada invejável.
O guitarrista também faz bonito e entrega ótimos riffs e solos inspirados. A criatividade do músico continua solta. Realmente não dá para entender como tem gente que fala que esse cara não sabe tocar. Provavelmente são aquelas pessoas que acham que para ser um grande músico é necessário dominar técnicas e mais técnicas. Esse pode até ser um caminho (Steve Vai e Joe Satriani são mestres nisso), mas honestamente isso não é e absolutamente nada sem inspiração e criatividade.
Os destaques ficam por conta de “We Will Roam”, “Bad Rain”, “Shots Fired”, além da faixa-título. Eu optei comprar a edição especial da revista Classic Rock que vinha encartado junto com uma revista especial. Essa edição traz as ótimas faixas bônus “Crazy Life” e “Carolina”. Quem for fã, corre atrás. Acho que ainda dá para achar...
Status: Empolgante
Nota: 08/10
Nota: 08/10
01) Apocalyptic Love
02) One Last Thrill
03) Standing In The Sun
04) You´re a Lie
05) No More Heroes
06) Halo
07) We Will ROam
08) Anastasia
09) Not For Me
10) Bad Rain
11) Hard & Fast
12) Far And Away
13) Shots
Fired