Por Rafael Menegueti
Dentre as
bandas de metalcore norte-americanas que surgiram nos anos 2000, uma das menos
conhecidas por aqui é o Atreyu. A banda investe em uma sonoridade que mistura
influencias de hard rock dos anos 80, hardcore e metal, em um estilo único. A
banda, no entanto, entrou em hiato no final de 2011. Enquanto seus integrantes
se aventuram em projetos paralelos, confira uma analise dos seus trabalhos de
estúdio.
Os californianos do Atreyu |
Primeiros EPs (“Visions” e “Fractures In The Façade Of Your
Porcelain Beauty”)
Ainda como
um grupo independente a banda lançou dois EPs. “Visions” foi lançado em 1999 e
tinha sete faixas, o disco foi vendido apenas em shows da banda. É o único
trabalho em que o baterista Brandon Saller não aparece também como vocalista.
“Fractures” foi lançado em 2001 e possui cinco faixas. Três delas seriam
regravadas no primeiro full-lenght da banda.
Suicide
Notes and Butterfly Kisses (2002)
O primeiro
álbum da banda foi lançado em 2002 e mostra uma sonoridade pesada e hardcore.
Os gritos guturais de Alex Varkatzas se impõem nas faixas, enquanto os vocais
limpos do baterista Brandon são mais presentes nos refrões das músicas
The Curse (2004)
“The Curse”
é bem mais elaborado do que seu antecessor. Com uma proposta mais abrangente e inspirado
em historias de terror, em especial de vampiros, o disco apresenta faixas
consistentes e melhores riffs. Músicas como “The Crimson” e “This Flesh A Tomb”
estão entre as melhores do álbum.
A Death Grip On Yesterday (2006)
Faixas mais
maduras e letras mais simples marcam o terceiro disco da banda. As músicas
começam a ficar mais radiofônicas e a voz de Brandon começa a se sobresair.
Alex Varkatzas também passa a usar voz limpa em alguns momentos. “The Theft” e
“Ex’s and Oh’s” estão entre os destaques do álbum.
Lead Sails
Paper Anchor (2007)
Com o
sucesso do disco antecessor, a banda se apressou para colocar seu quarto disco
no mercado. “Lead Sails Paper Anchor” pode ser facilmente considerado o álbum
mais radiofônico e popular da banda. Menos gritos, mais canções cativantes e
envolventes. Algumas das músicas mais potentes da banda estão nesse disco,
entre elas, “Lead Sails (and a Paper Anchor)”, “Blow”, “Becoming The Bull” e
“Doomsday”.
Congregation Of The Damned (2009)
Esse disco
é o ultimo trabalho lançado até agora (sem contar o EP de covers de 2010).
Nele, a banda expressa sua vontade de voltar ao som das origens, trazendo
elementos e sonoridades de seus primeiros trabalhos. As músicas soam como uma
mistura de todas as características principais de todos os trabalhos já
lançados pelo grupo, condensados em um disco. Ótimos riffs, peso e solos bem
trabalhados do inicio ao fim. “Bleeding Is A Luxury”, “Storm to Pass”, “Congregation
Of The Damned” e a balada “Wait For You” são os grandes destaques.