Fotos: Divulgação / Pagina Sesc Santo André (Facebook)
Por Davi Pascale
Diante de um público de aproximadamente 1.000 espectadores, Nasi e Scandurra entregaram um show enérgico, onde reviveram clássicos, lados B e mostraram uma musica inédita (que muitos já conheciam graças ao famoso You Tube). Tudo demonstrado no ultimo volume, como um bom show de rock deve ser.
Ontem foi um bom dia para os roqueiros. Tinha show para todos os gostos. A galera do heavy metal pôde presenciar o Arch Enemy com sua nova vocalista, a galera que gosta de hard dos anos 80 pôde deliciar-se ao som da dobradinha de Winger e Mr. Big, enquanto quem curte o rock brasileiro poderia comparecer ao show do CPM 22+Dead Fish. Quem mora no ABC, ainda teve a oportunidade de conferir uma apresentação memorável do grupo Ira! Fiquei tentado à comparecer ao show do Mr. Big, mas a ausência de Pat Torpey, baterista que admiro muito, me desanimou um pouco. Como não curto ficar assistindo Zorra Total e Esquadrão da Moda, resolvi comparecer ao show do grupo paulista.
Ontem foi um bom dia para os roqueiros. Tinha show para todos os gostos. A galera do heavy metal pôde presenciar o Arch Enemy com sua nova vocalista, a galera que gosta de hard dos anos 80 pôde deliciar-se ao som da dobradinha de Winger e Mr. Big, enquanto quem curte o rock brasileiro poderia comparecer ao show do CPM 22+Dead Fish. Quem mora no ABC, ainda teve a oportunidade de conferir uma apresentação memorável do grupo Ira! Fiquei tentado à comparecer ao show do Mr. Big, mas a ausência de Pat Torpey, baterista que admiro muito, me desanimou um pouco. Como não curto ficar assistindo Zorra Total e Esquadrão da Moda, resolvi comparecer ao show do grupo paulista.
A reunião do Ira! vem dividindo
opiniões. Alguns estão comemorando, outros estão dizendo que deveriam utilizar
outro nome, já que André Jung e Ricardo Gaspa não retornaram. O problema das
formações continua. Daniel Rocha, filho de Edgard, que seria o novo responsável
pelas 4 cordas, não se apresentou no show do último sábado. Quem assumiu o
posto de baixista foi o velho guerreiro Johnny Boy, que vinha atuando, até então,
como tecladista. Não sei se foi apenas para esse show ou se ele foi efetivado,
mas prefiro ver ele na posição de baixista mesmo...
A apresentação sold-out teve início às
20h10 e começou com o clássico “Longe de Tudo”. Canção que abre Mudança de Comportamento, seu debut
lançado originalmente em 1985. Logo na primeira canção já dava para sacar o que
teríamos durante os próximos 90 minutos: um show de rock n roll direto e cheio
de garra. “Flerte Fatal” e “Dias de Luta” mantiveram a empolgação da platéia.
Nasi e Scandurra animaram mais de 1.000 pessoas no Sesc Santo André |
O set passou por diferentes períodos da carreira. Algo bacana é que os músicos vêm alterando um
pouco o set à cada apresentação e, principalmente, resgatando canções obscuras
como “O Bom e Velho Rock n´ Roll” (Entre
Seus Rins), “Rubro Zorro” (Psicoacústica)
e até mesmo “Arrastão” (musica de trabalho de Músicas Calmas Para Pessoas Nervosas). Se Nasi apresenta
dificuldade em atingir algumas notas, Edgard brilhou em sua performance.
Extremamente seguro e realizando bonitos solos, o músico roubou a cena em
diversos momentos.
A questão da reformulação é
polêmica, mas não há como negar que o grupo está bem entrosado. Saudade dos
antigos membros somente se for por nostalgia (aquele lance da formação que
marcou sua adolescência, infância, o que for) ou pelo respeito à obra que
realizaram enquanto estiveram no grupo. Respeito que, sem duvidas, os caras
merecem.
Os rapazes prometeram um CD de
inéditas ainda em 2015. E quando anunciaram a turnê deixaram claro que a idéia era
não apenas reviver velhas canções como apresentar novas faixas ao publico.
Ontem rolou “ABCD”. Canção agradável, mas longe do poder de fogo do velho
Ira! O show se encerrou em alto estilo com o clássico “Pobre Paulista” cantado
uníssono pelos presentes. Hits como “Envelheço Na Cidade” e “Núcleo Base” não
ficaram de fora. Para deixar ainda melhor, somente se os músicos tivessem topado
atender seus fãs pós-show. Algo que ontem, infelizmente, não aconteceu. Quem
sabe na próxima...