Por Rafael
Menegueti
Nirvana –
Nevermind
Provavelmente
uma das capas mais icônicas da historia da musica, essa obra de arte foi criada
por Robert Fisher e Kirk Weddle. A foto foi tirada em uma piscina publica em Pasadena
e o bebê da imagem, Spencer Eldren, virou fã da banda. A capa chegou a passar
por uma censura, por conta da nudez do garoto, mas logo todo mundo viu que era
bobagem. Segundo a banda, capa simboliza a inocência da banda, como a de uma
criança, ao entrar no mundo corporativo das grandes gravadoras. E virou clássico.
Silverchair
– Freak Show
Muita gente
olha pra essa capa e não entende o porquê da imagem do garoto gordinho
sorrindo. Pra quem conhece a banda é fácil saber. Trata-se de Grady Stiles, um
garoto que excursionou com um espetáculo itinerante durante a primeira metade
do século XX, sob a alcunha de “garoto lagosta”. Ele sofria de uma deformidade
que afetava suas mãos e pernas, e seus dedos lembravam as garras de uma
lagosta. Grady teve uma historia de vida conturbada. Ele abusava física e
psicologicamente de sua família e chegou a matar seu genro. Foi assassinado em
92, a mando de outro genro. Como o disco do Silverchair tinha uma arte
inspirada em figuras como a de Grady, ele acabou virando a capa.
The Clash –
London Calling
A capa
mostra uma cena que não era muito comum nos shows do Clash: um instrumento
sendo destruído. Algo muito difundido entre alguns músicos mais rebeldes do
rock, a quebradeira de instrumentos nunca foi uma característica da banda punk
inglesa.Na única vez em que isso ocorreu, virou capa. E nem foi por rebeldia, foi
porque Paul Simonon se irritou com o som ruim de seu baixo. Joe Strummer viu a
foto e quis que fosse a capa. A tipografia em verde e rosa com o nome do disco
são uma referencia a outra capa clássica, do álbum de estréia de Elvis Presley.
Led Zeppelin – Houses of the Holy
A capa foi
uma ideia dos estudios Hipgnosis inspirada no livro “Childhood’s End”. Duas
crianças foram levadas para uma montanha rochosa na Irlanda e fotografadas
varias vezes por uma câmera parada, criando o efeito das crianças multiplicadas
na imagem. Como as fotos foram em feitas em preto e branco, os artistas
pintaram as imagens a mão. A coloração esbranquiçada das crianças aconteceu por
conta de um erro dos artistas, dando esse efeito quase psicodélico à imagem.
Epica – The
Divine Conspiracy
A arte
dessa capa mistura inspirações tribais, com a temática do disco, que fala sobre
a relação do homem com a religião e s inocência. A nudez simples da vocalista
Simone Simons simboliza a pureza das pessoas quando elas chegam ao mundo, mas
aos poucos elas são marcadas pelas coisas que as rodeiam (daí as tatuagens
pintadas). A maçã faz uma alusão ao fruto de Eva, inserindo assim a referencia
ao criacionismo e a religião tratadas em algumas músicas. Um ótimo exemplo de
capa de um disco conceitual.
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