Por Davi Pascale
Dave Mustaine, David Ellefson, Chris Broderick e Shawn Drover nos
entregam mais um DVD ao vivo. Dessa vez comemorando os 20 anos de Countdown to Extinction. Exatamente! Os
rapazes apresentam o álbum do início ao fim e – é claro – alguns números bônus
para que o show não fique muito curto.
Countdown to Extinction é considerado por muitos como a resposta de Dave Mustaine ao Black Album do Metallica. Há quem os defenda dizendo que aqui há vários momentos que soam como thrash e que não deve ser comparado ao álbum preto. Devo dizer que, infelizmente, faz sentido. As músicas diminuíram de andamento, ganharam uma cara mais comercial e começaram a apostar mais nos clipes para a MTV. Infelizmente para os xiitas, é claro. Eu, particularmente, considero Countdown to Extinction e Black Album grandes discos.
O álbum original foi lançado em 1992. Estavam naquela que, para mim, é sua melhor formação: Dave Mustaine, Marty Friedman, David Ellefson e Nick Menza. Sem querer desmerecer os outros (exímios) músicos que passaram pelo conjunto, é claro. “Symphony of Destruction” acabou se tornando um grande hit, assim como a faixa de abertura, “Skin On My Teeth”.
A apresentação ocorrida em 7 de Dezembro de 2012 no Fox Theater, inicia com 3 faixas de aquecimento. Entre elas, o hit “Trust” (Cryptic Writings) e o clássico “Hangar 18” (Rust In Peace). Não demora muito e os músicos mandam o álbum na integra. As faixas rolam na sequência do disco com os arranjos bem próximos aos originais. Há uma mudança aqui, outr ali, mas nada de causar revolta.
Countdown to Extinction é considerado por muitos como a resposta de Dave Mustaine ao Black Album do Metallica. Há quem os defenda dizendo que aqui há vários momentos que soam como thrash e que não deve ser comparado ao álbum preto. Devo dizer que, infelizmente, faz sentido. As músicas diminuíram de andamento, ganharam uma cara mais comercial e começaram a apostar mais nos clipes para a MTV. Infelizmente para os xiitas, é claro. Eu, particularmente, considero Countdown to Extinction e Black Album grandes discos.
O álbum original foi lançado em 1992. Estavam naquela que, para mim, é sua melhor formação: Dave Mustaine, Marty Friedman, David Ellefson e Nick Menza. Sem querer desmerecer os outros (exímios) músicos que passaram pelo conjunto, é claro. “Symphony of Destruction” acabou se tornando um grande hit, assim como a faixa de abertura, “Skin On My Teeth”.
A apresentação ocorrida em 7 de Dezembro de 2012 no Fox Theater, inicia com 3 faixas de aquecimento. Entre elas, o hit “Trust” (Cryptic Writings) e o clássico “Hangar 18” (Rust In Peace). Não demora muito e os músicos mandam o álbum na integra. As faixas rolam na sequência do disco com os arranjos bem próximos aos originais. Há uma mudança aqui, outr ali, mas nada de causar revolta.
Banda faz releitura de disco clássico em apresentação cheia de energia |
Essa febre de tocar um disco
clássico na integra começou há algum tempo e Dave Mustaine parece ter curtido a
ideia. Já haviam feito o mesmo com “Rust In Peace” e nesse momento estão
fazendo o mesmo com “Youthanasia”. Aliás, a galera de São Paulo poderá conferir
esse show hoje mesmo.
O Megadeth é uma banda que não é de fazer muitas surpresas. Temos aqui o que esperamos deles. Shawn Drover destruindo na bateria, Dave Mustaine tocando e cantando extremamente concentrado fazendo cara de bravo, Chris Broderick cheio de caras e bocas. O esquema do show é praticamente o mesmo. Pouca fala e muito som. O palco está com uma produção um pouco mais elaborada com a presença de três grandes telões de cristal liquido que exibem imagens sincronizadas com as músicas. No megaclássico “Peace Sells... But Who´s Buying” eles mostram que possuem seu Eddie e colocam a caveira da capa do disco para interagir com o público. Muito legal! Mas a noite se encerra mesmo com “Holy Wars”. Perfeito!
A ideia de reviver um álbum na integra é bacana porque dá a chance de os fãs mais novos descobrirem verdadeiras perolas que ficam escondidas nos discos e dos fãs mais velhos se deliciarem com aquele som que ele sempre ouviu no último volume e sempre lamentou seus ídolos não terem acrescentado no setlist por não ser um hit. Nos letreiros há informação de captação de imagens de backstage, mas no meu DVD só veio o show. Não entendi. Mesmo assim, trata-se de um registro essencial para qualquer fã de música pesada que se preze.
Nota: 9,0 / 10,0
Status:Empolgante
Faixas:
O Megadeth é uma banda que não é de fazer muitas surpresas. Temos aqui o que esperamos deles. Shawn Drover destruindo na bateria, Dave Mustaine tocando e cantando extremamente concentrado fazendo cara de bravo, Chris Broderick cheio de caras e bocas. O esquema do show é praticamente o mesmo. Pouca fala e muito som. O palco está com uma produção um pouco mais elaborada com a presença de três grandes telões de cristal liquido que exibem imagens sincronizadas com as músicas. No megaclássico “Peace Sells... But Who´s Buying” eles mostram que possuem seu Eddie e colocam a caveira da capa do disco para interagir com o público. Muito legal! Mas a noite se encerra mesmo com “Holy Wars”. Perfeito!
A ideia de reviver um álbum na integra é bacana porque dá a chance de os fãs mais novos descobrirem verdadeiras perolas que ficam escondidas nos discos e dos fãs mais velhos se deliciarem com aquele som que ele sempre ouviu no último volume e sempre lamentou seus ídolos não terem acrescentado no setlist por não ser um hit. Nos letreiros há informação de captação de imagens de backstage, mas no meu DVD só veio o show. Não entendi. Mesmo assim, trata-se de um registro essencial para qualquer fã de música pesada que se preze.
Nota: 9,0 / 10,0
Status:Empolgante
Faixas:
01)
Trust
02)
Hangar 18
03)
Public Enemy
04)
Skin On My Teeth
05)
Symphony of Destruction
06)
Architecture of Agression
07)
Foreclosure of a Dream
08)
Sweating
Bullets
09)
This Was
My Life
10)
Countdown
to Extinction
11)
High Speed
Dirt
12)
Psychotron
13)
Captive
Honour
14)
Ashes In
Your Mouth
15)
She Wolf
16)
Peace
Sells
17)
Holly Wars
... The Punishment Due
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