sábado, 31 de janeiro de 2015

Silverchair – Live at Faraway Stables (2004) – CD e DVD



Durante o mês de Janeiro, o Riff Virtual está de férias. Nesse período, estaremos reprisando algumas de nossas melhores matérias. A partir de 1 de Fevereiro estaremos de volta com matérias inéditas. Obrigado pelo apoio. Rock On!


Por Rafael Menegueti

Em 2004, os australianos do Silverchair lançaram seu primeiro registro ao vivo, o box “Live at Faraway Stables”, com CD e DVDs duplos, com o show gravado em Newcastle, terra natal da banda. Esse registro também marca a melhor e mais criativa fase da banda ao vivo, pena que não foi lançado no Brasil, e hoje em dia é raridade até entre os fãs da banda.

A turnê era a do álbum Diorama, o quarto do grupo, onde a banda explorava uma sonoridade mais experimental, com arranjos sinfônicos e melodias carregadas de emoção e criatividade. Coincidia também com os dez anos da formação da banda, portanto esse show tinha um caráter mais do que especial. Para isso, a banda dividiu a apresentação em dois atos: no primeiro, um set com as faixas mais leves, melódicas e as baladas. No segundo, as músicas mais agressivas, rápidas e pesadas são a prioridade.

Daniel Johns em cena do DVD


Daniel Johns, vocalista e guitarrista da banda, sobe ao palco sozinho na primeira faixa, “After All These Years”, uma emocionante e bela passagem de johns ao piano, de forma intimista e ao mesmo tempo atmosférica. A partir daí, já com a formação completa, começa um desfile de faixas de Diorama, onde se destacam as performances de “Luv Your Life”, “Across the Night” e da épica “Tuna In The Brine”. Daniel e seus parceiros conseguem dar um toque leve e tranquilo ao inicio da apresentação, afinal, ela duraria mais de duas horas ao todo, e a energia precisava ser preservada. A banda ainda surpreende acrescentando “Petrol & Chlorine”, faixa obscura do álbum Freak Show, de 1997, que nunca era tocada ao vivo. E ela soa bem mais interessante do que na versão antiga de estúdio.

O ponto forte da primeira parte vem quando a banda executa as suas músicas mais famosas: “Ana’s Song (Open Fire)” e “Miss You Love”, ambas do álbum Neon Ballroom. Embora elas possam soar calmas demais nessas versões, a banda visivelmente acerta em optar por manter o clima intimista e suave durante todo o primeiro ato. Isso deixou a apresentação mais coesa. A primeira parte é encerrada com “Steam Will Rise”, onde quem se destaca é o baterista Ben Gillies, que carrega o ritmo da música com sua levada e ainda realiza um ótimo solo na música.

A segunda parte se inicia com uma introdução do tecladista Julian Hamilton, e logo a banda entra com a forte “Emotion Sickness”. A faixa que abre “Neon Ballroom” é também uma das mais potentes e impactantes músicas da banda, com sua orquestração pesada e letras sobre angustia e tristeza. Na apresentação ela da a dica de como será o restante do show. “Without You” vem em seguida, mas é com “Israel’s Son”, única e mais pesada faixa do debut da banda, Frogstomp, que o show ganha o peso que precisava para explodir de vez.

Banda realizou o show em dois atos
“Do You Fell the Same” e “Black Tangled Heart” na minha opinião quebraram um pouco o clima, e não sei se eram boas opções nesse setlist. Melhor seria se faixas como “Slave” ou “Pure Massacre” tivessem sido lembradas. O show volta a ter o ritmo que devia com “The Greatest View” e o groove de “The Door”. Então outro grande hit da banda, “Freak”, ferve de vez os ânimos e começa a preparar para o final. Ainda haveria “Anthem for the Year 2000” para criar uma interação maior entre a banda e o público. A pesada “One Way Mule” fecha o ciclo antes do bis, que vem com mais uma balada ao piano de Johns, o ótimo lado b “Asylum”.

A banda encerra o show com a empolgante e cheia de riffs “The Lever”, seguida de uma jam improvisada que a banda costumava apresentar nos encerramentos de seus shows. Durante ela, Daniel Johns cria uma historia maluca que ele recita como quem sequer se importa com o que esta dizendo. Divertido, ele pula nos amplificadores e sai fazendo graça com a guitarra, enquanto o caos sonoro fica maior até o encerramento que se da em grande estilo. Um “thank you” de Johns encerra um show da banda que entrou para a historia.

Nota: 8/10
Status: potente

Faixas:
Act 1
"Overture" – 1:32
"After All These Years" – 4:33
"World Upon Your Shoulders" – 5:14
"Tuna in the Brine" – 5:27
"Luv Your Life" – 4:44
"Paint Pastel Princess" – 4:36
"Petrol & Chlorine" – 5:07
"Across the Night" – 5:25
"Ana's Song (Open Fire)" – 4:33
"Miss You Love" – 4:10
"Steam Will Rise" – 9:26
Act 2
"Overture" – 0:55
"Emotion Sickness" – 9:30
"Without You" – 4:11
"Israel's Son" – 7:32
"Black Tangled Heart" – 4:25
"Do You Feel the Same?" – 4:32
"The Greatest View" – 5:08
"The Door" – 5:45
"Freak" – 5:12
"Anthem for the Year 2000" – 6:01
"One Way Mule" – 6:21
"Asylum" – 5:22
"The Lever" – 13:43

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Lita Ford – Living Like a Runaway (2012)



Durante o mês de Janeiro, o Riff Virtual está de férias. Nesse período, estaremos reprisando algumas de nossas melhores matérias. A partir de 1 de Fevereiro estaremos de volta com matérias inéditas. Obrigado pelo apoio. Rock On!



Por Davi Pascale
Depois de ir por um caminho mais moderno no (bom) Wicked Wonderland, a cantora Lita Ford volta ao rock cru em Living Like a Runaway. Em seu mais recente trabalho, Lita mantém o peso e volta a apostar suas fichas na estrutura clássica de um grupo de rock: guitarra, baixo, bateria e voz. O trabalho marca a volta da cantora à sonoridade hard/heavy. Seu melhor disco desde Dangerous Curves.

Esse disco representa vários marcos em sua carreira. Além da volta à uma sonoridade mais básica, é o primeiro lançado em parceria com a SPV. E também o primeiro após sua separação de Jim Gillette. Em Março de 2011, Lita concedeu uma entrevista ao AXS Entertainment, onde dava a entender que havia apanhado de seu marido. “Quando você tem aquele tamanho e é assustador daquele jeito, deve buscar alguém do seu tamanho. Pedi um divórcio porque ele estava me machucando. Veja o tamanho dele. Não acho isso certo”.

A situação é influência direta no álbum. A balada “Mother” é uma carta aberta para seus filhos que se afastaram dela após o divórcio. A cantora já disse em várias entrevistas que seu ex-marido fez lavagem cerebral neles, mas que ela ainda os ama. Se “Mother” é uma carta aos seus filhos, “Branded” só pode ser dirigida à Gillette. “Não quero mais brigar com você. Saia da minha frente. Não há mais para sempre”. Para sempre, certamente é uma referência aos votos de casamento. Mais direto, impossível.

Lita Ford entrega disco forte, composto durante período negro.


Toda sua raiva interna (com razão) influenciou o álbum positivamente. Ao contrário de seus álbuns mais populares – os ótimos Lita, Stilleto e Dangerous Curves – que continham grande presença de teclados, nesse o foco principal foi a guitarra distorcida. O uso de teclado aqui é mínimo. Algo que não fazia dentro dessa linguagem mais hard rock desde Dancin´ On The Edge. Adoro o período mais comercial dela, para ser honesto o Dangerous Curves é o meu trabalho favorito, mas não acho que funcionaria nos dias atuais. Sendo assim, nada melhor do que uma volta às raízes. Até porque ela é não apenas uma excelente cantora, quanto uma ótima guitarrista.

A faixa título “Living Like a Runaway” foi vista por muitos como parte dessa tal volta às raízes. Como um retrato de seus tempos na banda Runaways (para quem não sabe, ela e Joan Jett eram as guitarristas do conjunto e gravaram todos os discos). A letra realmente faz uma referência aos seus tempos iniciais, mas a escolha como nome do disco reflete ao período negro que estava atravessando. Em entrevista à Rolling Stone, explicou que havia um duplo sentido porque era um período onde estava vivendo como uma fugitiva. Ela saiu de casa fugida. Esperou o marido sair, enfiou as coisas no carro e se mandou. Sem marido, sem apoio dos filhos, era assim que se sentia.

Embora na maior parte do tempo, o álbum aposte em uma sonoridade hard-heavy, há uma exceção na faixa escrita por Nikki Sixx (baixista do Motley Crue), “A Song To Slit Yout Wrists By”. A única a contar com um arranjo mais eletrônico. E, na minha opinião, a mais fraquinha do álbum. Quem é fã mais ardoroso, vale a pena correr atrás da deluxe edition que acompanha um pôster e duas faixas inéditas. A excelente “Bad Neighborhood”, que traz a participação especial de Doug Aldrich (Dio, Whitesnake), e uma versão bem legal de “Bitch Is Back” da fase roqueira do Elton John. Lita Ford lançou recentemente um novo trabalho ao vivo e segue excursionando. Feliz de ver ela de volta à ativa e passando por cima de situações tão delicadas como essa. Espero que não demore muito para lançar um novo álbum de inéditas e que resolva finalmente fazer uma visitinha aqui no Brasil. Esse é um show que gostaria de assistir.

Nota: 8,0 / 10,0
Status: Muito bom

Faixas:
01)   Branded
02)   Hate
03)   The Mask
04)   Living Like a Runaway
05)   Relentless
06)   Mother
07)   Devil In My Head
08)   Asylum
09)   Love U 2 Hate U
10)   A Song To Slit Your Wrists By
11)   Bad Neighborhood
12)   The Bitch Is Back

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Tuomas Holopainen – The Life and Times of Scrooge (2014)


Durante o mês de Janeiro, o Riff Virtual está de férias. Nesse período, estaremos reprisando algumas de nossas melhores matérias. A partir de 1 de Fevereiro estaremos de volta com matérias inéditas. Obrigado pelo apoio. Rock On!



Por Rafael Menegueti

Olhe bem para a capa e o nome do primeiro album solo de Tuomas Holopainen, lider do Nightwish. Você deve estar pensando: “Ué, Tio Patinhas?” E eu digo: Sim, ele mesmo. Tuomas Holopainen fez um álbum inspirado no Tio Patinhas. Mais especificamente na obra “A saga do Tio Patinhas”, de Don Rosa. Isso porque Tuomas é um aficionado pelo universo Disney e seus personagens. Alias, o próprio Don Rosa foi o responsável pela ilustração de capa do disco, que só não teve o nome completo do personagem retratado para evitar possíveis complicações pelo direito de uso do personagem.

A historinha que inspirou o disco

E nem preciso dizer que esse disco não tem nada de metal nele. Trata-se de uma aventura sonora, uma épica trilha sinfônica feita com influencias clássicas das composições de Tuomas. O estilo e as melodias inspiradas em historinhas infantis deixam o disco bem leve e agradável. A maioria das faixas é instrumental, mas nas faixas com vocais, Tuomas não deixou de chamar bons cantores.

Johanna Kurkela, Johanna Livanainen, alem de Alan Reid, que interpreta o próprio Tio Patinhas fazem as vozes do disco. Boa parte delas em simples coros, e letras inspiradas na historia do personagem. A participação mais especial presente no álbum fica por conta de Tony Kakko, do Sonata Arctica, que canta na faixa “Cold Heart of the Klondike”.

Tuomas soube bem trabalhar essas inspirações para criar um disco simples e ao mesmo tempo que mostrasse um compositor criativo e cheio de idéias que vão alem do que o rock atual presa. Nem por não ser um disco de rock, esse trabalho deve ser desprezado pelos fãs do Nightwish ou de rock em si. As composições são típicas da mente de Tuomas. E o rock até aparece, principalmente no single “A Life Time of Adventures”, que tem uma levada interessante e um solo de guitarra bem suave ao longo da canção.

Tuomas Holopainen: líder do Nightwish está lançando seu primeiro CD solo 

Life and Times of Scrooge é o típico disco experimental e criativo que um artista lança buscando mostrar toda a sua variedade como compositor. E Tuomas soube fazer isso com estilo. Alem de ser um trabalho curioso, é também divertido e promete agradar qualquer pessoa que goste de musica para curtir e relaxar, e que se identifique com o tipo de composição sinfônica de Tuomas.

Nota:8/10
Status: Aventureiro


Faixas:
01. Glasgow 1877
02. Into The West
03. Duel & Cloudscapes
04. Dreamtime
05. Cold Heart Of The Klondike
06. The Last Sled
07. Goodbye, Papa
08. To Be Rich
09. A Lifetime Of Adventure
10. Go Slowly Now, Sands Of Time
Bonus track:
11. A Lifetime Of Adventure (Alternate Version)

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Poison – Great Big Hits Live Bootleg (2006)



Durante o mês de Janeiro, o Riff Virtual está de férias. Nesse período, estaremos reprisando algumas de nossas melhores matérias. A partir de 1 de Fevereiro estaremos de volta com matérias inéditas. Obrigado pelo apoio. Rock On!



Por Davi Pascale


O Poison foi um dos grandes nomes do chamado hair metal. Durante a década de 80, emplacou várias músicas nas rádios como “Nothin´ But a Good Time”, “Every Rose Has It´s Thorn”, “Ride The Wind”, “Uskinny Bop”... Em 2006, a Sony Music colocou no mercado esse material que havia sido lançado inicialmente de maneira independente e que marcava o retorno da formação clássica. Uma boa pedida para quem viveu aquela época.

Embora não fosse um grupo de virtuoses, os shows do grupo eram bem famosos. Sempre contando com grande produção de palco, as coreografias dos clipes presentes, quase sempre apresentavam-se em grandes espaços. A performance costumava ser bem enérgica. Aqui, já viviam uma outra realidade em relação à popularidade, mas a energia continuava a mesma.

Já haviam lançando um CD duplo ao vivo, no auge da carreira, chamado Swallow This Live. Ao contrário do primeiro registro ao vivo, aqui não havia tanto histeria na platéia, os números solos (que foram cortados dessa edição) eram mais curtos, a introdução era mais sucinta, o guitarrista C.C. Deville tentava realizar os solos mais próximos às gravações originais.

Registro, lançado inicialmente como Power To The People, celebrava retorno de C.C. Deville à banda


A edição de 2000 foi lançada com o nome de Power To The People e ainda é a edição que seus fãs mais afoitos devem correr atrás. Aqui, além de terem cortado os números solos de guitarra e bateria, foram cortadas também as 5 faixas inéditas de estúdio. Portanto, esse material é recomendado somente para aqueles fãs mais saudosistas que viveram a época e querem ter um momento de nostalgia ou então aos fãs mais ardorosos que são colecionadores do grupo. Afinal, não somente o nome é outro como a arte de capa é outra. Se você é aquele cara que sempre curtiu o grupo e veio comprando cada álbum que colocavam no mercado, pode passar batido.

Gravado em 1999 em Atlanta, a apresentação marcava o retorno de DeVille à banda. Embora, tecnicamente falando, Richie Kotzen e Blues Saraceno fossem infinitamente superiores ao rapaz, a popularidade havia caído muito. Me questiono ainda se por causa do guitarrista ou se por causa da mudança de rumo. Em Native Tongue e Crack a Smile, embora fossem ótimos discos e ainda mantivesse a veia hard rock, eles haviam perdido um pouco o clima festeiro e traziam uma aproximação maior com o blues, especialmente o trabalho gravado com Kotzen. Desde que o musico original retornou, essas características foram abandonadas, voltando ao clima inicial.

O repertório é realizado em cima dos 3 primeiros discos – os ótimos Look What The Cat Dragged In, Open Up And Say Ahh... e Flesh & Blood – e realmente trazem um clima nostálgico durante a audição. Nunca fui fã de ficaram cortando os discos nas reedições, sempre defendi a idéia de que deveriam manter o trabalho idealizado pelo artista, mas certamente trata-se de uma audição divertida. Se você curte rock n roll simples, para cima e com refrões cativantes, pode comprar sem medo.

Nota: 08/10
Status: Nostalgico

Faixas:
01) Look What The Cat Dragged In
02) I Want Action
03) Something To Believe In
04) Love On The Rocks
05) Fallen Angel
06) Let It Play
07) Every Rose Has It´s Thorn
08) Uskinny Bop
09) Nothin´ But a Good Time
10) Talk Dirty To Me

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Anathema – Weather Systems (2012):




Durante o mês de Janeiro, o Riff Virtual está de férias. Nesse período, estaremos reprisando algumas de nossas melhores matérias. A partir de 1 de Fevereiro estaremos de volta com matérias inéditas. Obrigado pelo apoio. Rock On!



Por Rafael Menegueti

É impressionante notar a mudança na sonoridade do Anathema ao longo dos anos. A banda de Liverpool, Inglaterra, começou sua carreira como uma banda de doom/death metal, lá pelo começo dos anos 90. Veio então algumas mudanças, na formação e, principalmente, no estilo. Com o passar dos tempos ela foi ficando mais gothic metal, depois mais progressiva, e aos poucos o metal foi dando espaço a um rock cada vez mais próximo de influencias como o rock clássico e um novo estilo de rock progressivo.

Entre muitas experiências e evoluções ao longo de mais de vinte anos e oito álbuns de estúdio, a banda lançou seu mais recente trabalho, “Weather Systems”, em 2012. O nono álbum de estúdio da banda segue uma linha extremamente talentosa, com composições melódicas e cheias de arranjos. A divisão dos trabalhos vocais da cantora Lee Douglas e dos irmãos vocalistas/guitarristas Daniel e Vincent Cavanagh é excelente. Varias das músicas parecem crescer e ganhar ainda mais vida durante sua execução, como em Sunlight.

Já na música The Storm Before The Calm, a banda mistura dedilhados de guitarra com sintetizadores, criando um som atmosférico e sombrio. Em vários momentos do disco essas características deixam o som da banda mais interessante, tornando difícil citar uma canção chata de se escutar. E olhe que eu tenho um pé atrás quando se trata de bandas que experimentam um som progressivo unido a coisas como sintetizadores. Geralmente tendem a serem tediosas, mas não é o caso com o Anathema.

Os integrantes do Anathema
De fato essa me parece uma das melhores bandas independentes da atualidade, não só pela criatividade como pelo talento. As músicas de “Weather Systems” me fazem lembrar de grandes bandas como Pink Floyd, The Cult, Jethro Tull, Paradise Lost, ou até de bandas mais atuais como Florence & The Machine, Civil Twilight e algumas coisas de Coldplay. Acho até difícil entender como uma banda tão boa permanece praticamente anônima lançando trabalhos tão completos e bem elaborados quanto este.

Portanto, se você busca uma banda diferente, criativa e que tenha músicas fortes, marcantes e que misturem melancolia, melodia e uma incrível relação entre momentos suaves e outros mais rápidos, o Anathema é a escolha certa. E vamos ficar no aguardo, pois é bem provável que os ingleses lancem um novo trabalho esse ano.

Nota: 9/10
Status: Alucinante

Faixas:
1. "Untouchable, Part 1"
2. "Untouchable, Part 2"
3. "The Gathering of the Clouds"
4. "Lightning Song"
5. "Sunlight"
6. "The Storm Before the Calm"
7. "The Beginning and the End"
8. "The Lost Child"
9. "Internal Landscapes"