sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

5 lançamentos de 2013 que você precisa ouvir

Por Rafael Menegueti

Fim do ano chegou e, como de praxe, é hora de relembrar o que se passou no mundo do rock em matéria de novos discos. E esse ano tivemos muita coisa interessante, de modo que separar apenas 5 para mim foi bem difícil. Por isso decidi fazer baseado em meus próprios gostos.

Antes de qualquer coisa, já aviso: ISSO NÃO É UM RANKING! É apenas uma lista para quem não se situou nesse ano achar algo que possa se interessar. Portanto, não precisa lamentar se o disco que você gostou não está aqui. Isso não significa que ele não seja bom, apenas que eu não o considerei dentre os outros que eu acompanhei nesse ano. Mas se você achar que seria interessante lembrar de mais algum, sinta-se livre para deixar nos comentários.


Black Sabbath – 13

Só por ser Black Sabbath eu não precisaria falar mais nada. Esse disco marca o retorno da banda que deu origem ao metal com o vocalista e comedor de morcegos Ozzy Osbourne. Pena que Bill Ward tenha ficado de fora, mas Brad Wilk (Rage Against the Machine, ex- Audioslave) deu conta do recado de maneira brilhante. Essencialmente “13” traz uma fusão dos elementos que fizeram do Sabbath a banda lendária que é, com elementos mais modernos. Tudo sem parecer forçado ou deixar a banda com um aspecto fora de época. Talvez o lançamento mais representativo do ano.



Alice in Chains – The Devil Put Dinosaurs Here

O Alice in Chains já havia provado com “Black Gives Way to Blue”, de 2009, que existe vida após Layne Staley. Agora com “The Devil Put Dinosaurs Here” eles dão continuidade aos trabalhos nos mesmos moldes. Alias, eles são uma das poucas bandas que pode tranquilamente lançar um trabalho semelhante aos anteriores sem soarem repetitivos ou afastarem os fãs. William DuVall se confirma como um frontman a altura da banda mais uma vez e Jerry Cantrell continua compondo canções que oscilam entre a melancolia grunge e uma acidez metaleira como apenas o Alice in Chains consegue fazer.



Delain – Interlude

Esse não é um de álbum estúdio normal, é uma compilação com covers, versões alternativas, faixas ao vivo e duas inéditas. Provavelmente 90 % de quem ler esse texto nunca ouviu falar nesses holandeses, mas já comentei no meu primeiro post no blog que eles são minha banda favorita atualmente, e nesse lançamento tem vários exemplos dos meus motivos. Uma banda em ótima sintonia, que foge dos lugares comuns do metal sinfônico com uma abordagem mais pop e uma sonoridade que vai dos riffs pesados às baladas radiofônicas. Sem falar na voz de Charlotte Wessels, que funciona como um tranquilizante natural.





Amaranthe – The Nexus

Aqui o bicho começa a pegar. O Amaranthe é uma daquelas bandas “ame ou odeie” do rock. Quem gosta diz que eles são inovadores, tem um trabalho vocal excelente e oferece uma mistura entre metal e pop como nenhuma banda jamais ousou fazer. Quem não gosta acha eles comerciais e os chama de “RBD” do metal. Honestamente, eu faço parte da primeira opção. The Nexus é o segundo disco da banda e tem composições mais bem estruturadas e uma melhor interação entre as partes eletrônicas e o metal. Perfeito pra quem não tem preconceitos com música.



Hibria – Silent Revenge


Agora uma banda nacional. Silent Revenge é o quarto disco do Hibria, e com certeza veio pra firmar a banda como uma das novas potencias do metal brasileiro no exterior. Basta pesquisar a banda para ver o quanto eles são elogiados lá fora. E não poderia deixar de ser. O Disco é excelente, tem uma pegada avassaladora e vocais potentes e marcantes. A banda dividiu o palco do Rock in Rio esse ano com o Almah, de Edu Falaschi, mas eu aposto que, se continuar como está indo, pode comandar seu próprio show na próxima edição do festival. Quem sabe talvez no Palco Mundo.